Segundo informações avançadas ao Novo Jornal pelo porta-voz do SIC-Malanje, inspector Augusto Barros, estão igualmente arroladas no processo-crime nº 2208/20 duas funcionárias do BPC, constituídas arguidas pela Procuradoria-Geral da República (PGR) em Malanje, que vão responder em liberdade.
"A mulher lesou o banco BPC em mais de 100 milhões de Kwanzas, criando empresas falsas e recolhendo diversas cópias de bilhetes de identidades de varias pessoas, supostos funcionários da sua empresa, e solicitava crédito bancário em nome destes, sem que os mesmos se apercebessem do esquema. O dinheiro era levantado pela suspeita com a colaboração de duas funcionárias e responsáveis do BPC-Malanje", detalhou o inspector.
O esquema, segundo Augusto Barros, foi exposto após várias denúncias de lesados que descobriram que estavam arrolados num esquema ilícito, à data dos factos, em 2014, depois de a suspeita ter fugido para o Brasil, onde ficou a residir até à sua detenção em Angola.
A acusada foi surpreendida na via pública, bairro Catepa, por volta das 11h de terça-feira, 25, oito anos depois da emissão do mandado de detenção, e aguarda agora a transferência para a Comarca de Malanje, onde permanecerá até à data do julgamento.
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