Tribunal de Luanda “recusa-se” a julgar estudantes por falta de provas

Karas & Koroas
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Na segunda-feira, 28 de abril, os dirigentes do Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA), incluindo o vice-presidente, foram postos em liberdade pela justiça angolana, pelo facto de não existirem elementos de provas. Os jovens tinham sido detidos no último sábado, quando pretendiam protestar por melhores condições nas escolas públicas.
Os dirigentes do Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA), incluindo o vice-presidente, foram postos em liberdade pela justiça angolana, pelo facto de não existirem elementos de provas. Os jovens tinham sido detidos no último sábado, quando pretendiam protestar por melhores condições nas escolas públicas.

O Tribunal Provincial de Luanda “negou” na tarde de ontem, 28 de abril, realizar o julgamento sumário dos oito jovens, detidos no sábado, durante uma marcha estudantil sobre a falta de condições nas escolas públicas.     Entre os detidos encontrava-se o vice-presidente do Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA), Joaquim Lutambi.

O Tribunal Provincial de Luanda “negou” na tarde de ontem, 28 de abril, realizar o julgamento sumário dos oito jovens, detidos no sábado, durante uma marcha estudantil sobre a falta de condições nas escolas públicas.     Entre os detidos encontrava-se o vice-presidente do Movimento dos Estudantes Angolanos (MEA), Joaquim Lutambi.

O jovem afirmou que foram inocentados pelo tribunal por falta de provas e repudiou ainda actuação dos agentes da Polícia Nacional durante à manifestação.

O jovem afirmou que foram inocentados pelo tribunal por falta de provas e repudiou ainda actuação dos agentes da Polícia Nacional durante à manifestação.

“Foi provado que nós não fizemos nada errado. Estávamos dentro dos parâmetros legais, apenas foi o excesso de zelo da nossa polícia, mas, infelizmente, temos uma polícia que só obedece às ordens superiores. E nós não fizemos nada e vamos continuar, porque não vamos desistir”, sublinhou o jovem estudante.

“O tribunal e juiz entenderam a incompetência do instrutor processual, o SIC (Serviço de Investigação Criminal), que não teve como montar as mentiram que nos queriam incriminar e meritíssimo juiz, então, mandou-nos em liberdade, por não existirem elementos de provas para nos incriminar”, acusou o dirigente associativo. 

Jonas Sebastião, líder dos estudantes em Luanda, adverte que, não obstante as intimidações e detenções a dirigentes do MEA, as manifestações da classe estudantil vão continuar nos próximos dias.

Fonte: África Lusófona.

Edição: KARAS & KOROAS 

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