A presidente do Tribunal de Contas (TC) de Angola, Exalgina Gambôa, e o filho, Hailé Vicente da Cruz, foram constituídos arguidos pelos crimes de peculato, extorsão e corrupção, revelou a Procuradoria-Geral da República (PGR), nesta terça-feira, 28, um dia depois de o Presidente da República ter informado que continuava à espera do pedido de demissão dela.
Em nota, a PGR informou que "findo o referido inquérito e em função dos factos nele apurados foi aberto um processo-crime, por crimes de peculato, extorsão e corrupção, em cuja instrução preparatória foi constituída arguida a Dra. Exalgina Gambôa, juíza conselheira presidente do Tribunal de Contas, já notificada".
O documento enviado às redacções a que a VOA teve acesso e assinado pelo director do Gabinete de Comunicação e Imprensa da PGR, Álvaro João, acrescenta que "também foi constituído arguido Hailé Vicente da Cruz pelos crimes de extorsão e corrupção, não tendo sido notificado por encontrar-se no exterior do país".
A PGR informa ainda ter aberto um inquérito para averiguação de factos "alegadamente ocorridos no Tribunal de Contas" em reacção a "denúncias e informações públicas de que teve conhecimento".
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