Rwanda acusa RDC de sabotar processo de paz

Karas & Koroas
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"O Governo de Ruanda observa com pesar as declarações do Governo da RDC, que são uma leitura seletiva das conclusões da mini-cimeira de Luanda", disse o porta-voz do gabinete de comunicação do Governo ruandês, Yolande Makolo, num comunicado citado pela agência de notícias EFE.

Kigali reagia assim a um comunicado difundido na quarta-feira pelo ministro dos Negócios Estrangeiros congolês, Christophe Lutundula, no qual eram pedidas sanções da comunidade internacional contra o Ruanda.

Christophe Lutundula lamentou que os rebeldes do M23 não tenham ainda abandonado os seus territórios ocupados na RDC, entrando assim em incumprimento com o acordado entre o Rwanda e a RDC no final de Novembro do ano passado, num encontro em Luanda, no qual não o M23 não participou.

Ambos os países ordenaram a retirada dos rebeldes até 15 de Janeiro, mas, de acordo com os órgãos de Comunicação Social citados pela EFE, o M23 ainda não começou a retirada, apesar de terem repetidas vezes dito que respeitariam o acordado em Luanda, sob mediação do Presidente angolano, João Lourenço.

"No documento final da cimeira de luanda aparecem decisões importantes para além da retirada de um grupo armado congolês", disse hoje o Governo do Rwanda, acusando Kinshasa de não cumprir com o acordado e "continuar a entregar armas a vários grupos ilegais" aliados do Exército congolês.

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